Torneio de Operações Matemáticas

AUTOR
Professor Rogério Bráz Euleuterio, 4º ano

O intuito desta atividade foi realizar um trabalho cooperativo sobre as quatro operações matemáticas, dando um certo nível de relevância para cada uma individualmente.

Saber calcular corretamente com as quatro operações é algo fundamental para os alunos, desde em questões próprias do ensino do componente curricular de matemática, às situações do dia-a-dia, pois esta é uma das ferramentas mais indispensáveis que devemos adquirir enquanto estudantes e cidadãos ativos de nossa sociedade, que utiliza bastante conceitos ligados ao uso dos números e suas operações, como no âmbito econômico e monetário, ou ainda para cálculos de medidas de comprimento, área, volume, etc...

Dado esse fator, permitir aos alunos conquistarem com suas próprias mãos e depois potencializarem estas ferramentas é algo imprescindível, e promover atividades como estas em forma de dinâmicas escolares com cooperação deixa tudo ainda melhor.

Para realizar esta atividade, a turma foi dividida em duplas (e um trio, dado ao número ímpar de alunos, onde um deles foi sorteado aleatoriamente e designado previamente para uma das duplas).

Foi montado pelo professor cartões com diversas operações matemáticas e espalhados por uma carteira próxima ao quadro de giz, onde possuíam desdás de subtração, divisão e multiplicação, e algumas em menor quantidade de adição, pois julgou-se que estas não necessitavam de muitas, considerando os níveis de dificuldade das demais, que eram próximos uns dos outros.

Um dos alunos da dupla iria em frente à carteia com os cartões de operações, ficando em posição, e após liberação do professor iria pegar um deles arbitrariamente, lendo e respondendo no quadro no menor tempo possível, sendo permitido o auxílio do colega de equipe.

Após responder a operação, o aluno em questão iria bater em um “botão” desenhado pelos alunos em uma folha de papel sulfite A4 sinalizando que terminou. O tempo seria marcado desde que ele pegou o cartão e acionou o “botão”, e depois, repetindo o processo com o colega de equipe, sendo por último somado os dois tempos e dividido pelo número de membros da equipe (duplas e trio), permitindo assim um tempo médio para cada equipe de modo justo em relação a quantia de membros. Os erros serão corrigidos com auxílio do professor após o término da resolução, sendo acrescentado segundos ao tempo do aluno que respondeu, mediante a análise do “nível” do erro, sendo condizente com a operação respondida.

As equipes que conquistarem os menores tempos receberão alguns pontos de prestígio, que poderão servir como moeda de troca para possíveis pedidos condizentes com a realidade. Eles poderão ser trocados em sala com o professor por minutos a mais de uma brincadeira que eles estejam fazendo, figuras para colorir em sala, possibilidade de escolha antes de outros colegas em determinada atividade (caso seja possível), entre outros momentos. Esta questão da atividade visa contribuir para ajudar os alunos a estabelecerem melhor seus sensos de temporalidade, percebendo que não devem gastar seus pontos rapidamente e sem pensarem devidamente, além de permitirem a eles perceberem o valor de seus esforços e trabalho duro.

Eles inicialmente irão competir entre si (equipes contra equipes) nesta primeira realização do torneio, e em próximas vezes realizando a atividade, serão trocados os membros de cada dupla e trio, dando oportunidade de trabalharem com novos colegas na resolução das operações.

Um dos pontos avaliados que será devidamente premiado em sala será a evolução pessoal de cada aluno, desde não errar mais com tanta frequência ao tempo de resolução menor.

Esta foi a primeira realização concreta do torneio, sendo planejado realizá-lo em outros momentos também, ao longo do ano escolar.












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